Este painel é para importar imagens em rolos de filme. Você pode importar uma pasta completa, pressionando “pasta”, ou uma única imagem, com “imagem”. Se uma câmera suportada estiver conectada você pode importar diretamente dela ou controlar a câmera a partir do modo vinculado do darktable. |
As imagens importadas são organizadas em rolos de filme (veja Seção 2.2.1, “Rolos de filme”). Todos os rolos de filme são acessíveis através do módulo coletar imagens (veja Seção 2.3.2, “Coletar imagens”). Se você configurar o atributo de seleção para “rolo de filme”, obterá uma lista de rolos de filme disponíveis, que podem ser filtrados usando a caixa de edição para rapidamente encontrar o que interessa. Clique-duplo em um rolo de filme na lista e ele será aberto na mesa de luz. Você também pode clicar os itens em coleções recentemente usadas (veja Seção 2.3.3, “Coleções recentemente usadas”) para abrir as últimas com as quais trabalhou.
Você pode importar uma única imagem, ou uma pasta. As imagens importadas aparecerão em um rolo de filme com o nome da pasta do sistema de arquivos.
Clicar em “imagem” ou “pasta” abre um diálogo seletor. Navegue pelo sistema de arquivos, e selecione o item a importar. Na parte inferior do diálogo, há mais algumas opções de importação.
Como diz o nome, “importar pastas recursivamente” importará as imagens na pasta atualmente selecionada, e em todas as subpastas. Não é recomendado, e disperdiça recursos, rezer isto em uma lista exaustiva de imagens. O darktable geraria miniaturas para cada uma delas, mas no final manteria somente as mais recentes no cache. É melhor importar imagens em quantidades menores, fazendo vários rolos de filme lógicos locais.
Definir “ignorar arquivos JPEG,/quote> é uma boa escolha se há arquivos JPEG na mesma pasta, mas que você não quer processaar; por exemplo, se a câmera armazena RAW+JPEG, você pode frequentemente querer trabalhar nas RAWs, deixando de lado as JPEGs.”
Você também pode aplicar alguns metadados ao importar; veja Seção 2.3.12, “Editor de metadados” para mais detalhes.
Importar uma pasta não significa que o darktable copia suas imagens para outra pasta. Só significa que as imagens são visíveis na mesa de luz e que podetanto podem ser tratadas. Se você remove uma imagem ou uma pasta do disco depois de tê-las importado, o darktable não consegue mais acessá-las. Importar uma imagem ou pasta no darktable não é um backup do seu sistema de arquivos! Mais ainda, o darktable não verifica mudanças no sistema de arquivos. Por isso, se você adicionar uma imagem em uma pasta, depois de ter importado a pasta no darktable, a nova imagem não será mostrada até ser explicitamente importada.
Quando uma câmera é detectada, ela aparecerá automaticamente no painel de dispositivo. Se você passar o mouse pelo rótulo da aba de câmera, uma caixa se abrirá com informação sobre a câmera, como modelo, versão do firmware, e mais. Dependendo dosuporte da câmera, botões com ações estarão disponíveis como “importar da câmera” e “disparo remoto”. |
Isto abrirá um diálogo de importação, mostrando as imagens na câmera que podem ser selecionadas par importar em um rolo de filme no darktable.
Você define a pasta base para armazenar imagens importadas e o padrão de nome das subpastas e imagens individuais no diálogo de preferências (veja Seção 8.2.2, “opções de seção”).
O acesso vinculado é usado para integrar o darktable com sua câmera. Enquanto você tira fotos com a câmera, as imagens são automaticamente importadas no darktable, para que você possa verificar o resultado da foto. Você também pode configurar trabalhos de captura remota, controlando o número de imagens e o tempo entre capturas, além das configurações da câmera como tempo de exposição, abertura, etc.
Se suportado pela sua câmera, o acesso vinculado te levará a uma vista de captura para fotografar com cabo. Veja mais sobre acesso com cabo em Capítulo 4, Acesso vinculado.
O darktable foca em gerenciar e tratar arquivos RAW de câmeras. Ele suporta um enorme número de formatos de arquivo de vários fabricantes de câmeras. Além disso o darktable pode ler imagens específicas de faixa dinâmica baixa e faixa dinâmica alta - principalmente para troca entre o darktable e outros softwares.
Para que o darktable considere um arquivo para importação, ele deve ter uma das seguintes extensões (caixa alta ou baixa, tanto faz): 3FR, ARI, ARW, BAY, BMQ, CAP, CINE, CR2, CRW, CS1, DC2, DCR, DNG, GPR, ERF, FFF, EXR, IA, IIQ, JPEG, JPG, K25, KC2, KDC, MDC, MEF, MOS, MRW, NEF, NRW, ORF, PEF, PFM, PNG, PXN, QTK, RAF, RAW, RDC, RW1, RW2, SR2, SRF, SRW, STI, TIF, TIFF, X3F.
Se o darktable foi compilado com suporta e JPEG2000, as seguintes extensões também são reconhecidas: J2C, J2K, JP2, JPC.
Se o darktable foi compilado com suporte a GraphicsMagick, as seguintes extensòes são reconhecidas, além das extensões padrão: BMP, DCM, GIF, JNG, JPC, JP2, MIFF, MNG, PBM, PGM, PNM, PPM.
O darktable lê formatos RAW usando a biblioteca open source RawSpeed, originalmente desenvolvida por Klaus Post e agora mantida pelo próprio projeto darktable. O número de câmeras suportadas está constantemente crescendo. Fica fora do escopo deste manual dar uma lista exaustiva delas. A maioria das câmeras modernas é suportada, e as novas tendem a ser adicionadas muito rapidamente. Com exceção das câmeras Fujifilm X-Trans, o darktable não decodifica imagens de cameras com sensores não-Bayer (por exemplo, Sigmas com o sensor Foveon X3).
O darktable nativamente lê imagens “comuns” em formato JPEG, PNG de 8-bits/16-bits e TIFF de 8-bits/16-bits. JPEG2000 também é suportado se as bibliotecas necessárias estiverem presentes durante a compilação. Similarmente, se o darktable tiver sido compilado com suporte a GraphicsMagick, há mais formatos de importação, como GIF, Dicom DCM, formatos TIFF exóticos adicionais, e alguns da família "“xyz-map portável” da Sun.