Ao importar uma imagem, o darktable automaticamente verifica se ela tem um arquivo auxiliar. Além dos formatos “<basename>.<extensão>.xmp” e “<basename>_nn.<extensão>.xmp” o darktable também procura pela presença de um arquivo da forma “<basename>.xmp”. Os arquivos auxiliares do próprio darktable são sempre guardados no primeiro formato - o último será apenas lido - não sobrescrito.
Atualmente, o darktable consegue lidar com os seguintes metadados gerados pelo Lightroom durante a fase de importação:
etiquetas, e etiquetas hierárquicas
etiquetas coloridas
classificaçòes
informação de GPS
Adicionalmente, o darktable foi projetado para ajudar a migrar algumas operações em imagens de algumas outras aplicações específicas. O objetivo não é fazer do darktable um substituto imediato de qualquer outro software; é apenas ajudá-lo a recuperar parte do trabalho que você investiu em sua imagem caso migre para o darktable. É muito importante entender que este processo nunca dará resultados idênticos. Os engenhos de tratamento subjacentes são muito diferentes de aplicação a aplicação, e adicionalmente dependem muito da imagem específica. Em alguns casos, será provavelmente próximo, e em outros, o tratamento precisará de ajustes manuais no darktable.
A migração acontece automaticamente ao entrar a vista da sala escura, desde que um arquivo auxiliar XMP seja encontrado.
No momento, o darktable é capaz de lidar com os seguintes passos de tratamento de arquivos XMP gerados pelo Lightroom (com o módulo darktable correspondente entre parênteses):
cortar e girar (cortar e girar)
nível de preto (exposição)
exposição (exposição)
vinheta (vinheta)
claridade (contraste local)
curva de tons (curva de tons)
HSL (zonas de cor)
divisão de tons (divisão de tons)
granulação (grain)
remoção de manchas (remoção de manchas)